O consumo sem equilibrio é vicioso. Dicas na Black Friday
Em consonância com as celebrações do Dia do Rio (24/11) - data que propõe a reflexão sobre o uso dos recursos hídricos do planeta - o Parque da Jóia, na zona oeste de São Paulo, recebe, nos dias 23 e 24 de novembro, o 3º Festival da Jóia.
Gratuito e aberto à população, o evento convida o público a experienciar o movimento de regeneração ambiental e social que acontece, desde 2017, no local, encabeçado por um grupo de moradores do entorno, o Gente Jóia, coletivo que também atua na
articulação pelo reconhecimento da área como Parque Urbano Municipal.
No sábado (23), serão realizadas oficinas permaculturais de manejo das nascentes; plantio de espécies nativas da Mata Atlântica na agrofloresta urbana existente no local; jardins de chuva - técnica que escoa a água para o solo, abastecendo o lençol freático e mitigando enchentes; compostagem de resíduos sólidos e mutirão de limpeza da mata e da praça. Ainda no sábado, acontecem as rodas de conversa “A Gente da Água”, com crianças e jovens do CEU Butantã e “Permacultura, que bicho é esse?”, com agentes ambientais locais. No domingo (24), haverá programação cultural com músicos e, também, grupos de cultura popular ligados ao bairro: Balé Popular Cordão da Terra (Jongo); Maracatu Bloco de Pedra; Duo Alma de Gato (MPB) e Tesouro da Angola (Capoeira). Haverá ainda leituras e interpretações de poesias autorais, que terão como mote a regeneração e reconexão com a natureza.
o evento celebra a formatura de 30 agentes ambientais locais na Formação em Permacultura (PDC) que, em 2024, atuaram nos projetos contínuos desenvolvidos no parque. O curso, que habilita agentes a realizarem projetos de restauração em áreas degradadas, integra a pesquisa-ação do projeto de doutorado ‘Permacultura Urbana como Ferramenta de Regeneração Socioambiental’ (Faculdade de Medicina USP/SP) - , desenvolvido pelo morador da comunidade, pesquisador, especialista em educação para sustentabilidade (GAIA/UNIFAL 2021) e em permacultura (UFSC 2023) e articulador do movimento pelo Parque da Jóia, Vinicius Pereira.
Parque da Jóia: de Favela em área de risco à Parque Urbano Municipal A área que hoje abriga o Parque da Jóia é marcada por um histórico recorrente aos grandes centros urbanos brasileiros: a falta de planejamento urbanístico, a gentrificação e a desigualdade social. Na década de 1980, o local abrigava a Favela Jóia, onde os deslizamentos, o tráfico de drogas a violência eram fatores cotidianos e de preocupação para a comunidade.
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